Ginecomastia é uma condição masculina que consiste no crescimento anormal das mamas. Costuma surgir por volta dos 14 anos de idade como uma consequência das alterações hormonais da puberdade, mas também pode ocorrer em recém-nascidos e idosos.
Pode ocorrer:
- Excesso de gordura localizada;
- Excesso de desenvolvimento do tecido glandular;
- Combinação de ambos (excesso de gordura e tecido glandular).
A alteração acontece quando existem glândulas mamárias localizadas onde deveria haver apenas uma camada fina de gordura. Isso pode ocorrer em uma ou ambas as mamas, o que prejudica a autoestima do indivíduo.
Além da questão hormonal, a ginecomastia pode ser causada por doenças hepáticas, alguns tratamentos medicamentosos, uso de anabolizantes, hipotireoidismo, hipertireoidismo, entre outros fatores.
Existem três tipos de ginecomastia, que vão do grau 1 ‒ em que há uma massa de tecido glandular concentrado, mas sem acúmulo de pele ou gordura ‒ até o grau 3 ‒ quando a massa de tecido mamário é bastante difusa e há excesso de gordura e pele no local.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico do problema é feito através da observação do médico em relação ao tamanho e a forma do peitoral masculino.
O tratamento da ginecomastia é feito de acordo com sua causa. Se o problema for hormonal, por exemplo, utilizam-se hormônios para regular. No entanto, nos casos em que medicamentos não fazem efeito, é indicada uma cirurgia para redução das mamas.
A cirurgia realizada para tratamento da ginecomastia pode ser desde uma lipoaspiração, correção de excesso de glândula mamária ou ambas.
O tipo de anestesia vai depender da escolha do seu cirurgião e poderá ser a anestesia local com sedação, peridural ou geral, de acordo com a melhor indicação para cada caso.
No período pós-operatório é necessário o uso de malhas para contenção do edema local e a realização de sessões de drenagens linfáticas para melhor recuperação.
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